As celebridades que usam as redes sociais são aquelas que geram mais empatia e conexão emocional com os espanhóis. segundo o Estudo sobre “Envolvimento e vínculo emocional nas redes sociais”, elaborado pela MARCO, a agência líder em comunicação e relações públicas na Europa e na América Latina com sede na Espanha e escritorio em Lisboa. Entre os influenciadores com os quais o consumidor online pretende identificar-se, celebridades do mundo do entretenimento, como atores, atrizes ou músicos, lideram este ranking com 40% de respostas positivas. Esta declaração está melhor colocada do que a que diz respeito aos políticos, que tiveram a pontuação mais baixa (19,83%).
De acordo com a pesquisa realizada pela MARCO entre mais de 1000 pessoas, escritores e jornalistas são o segundo grupo social que gera um maior vínculo emocional (37,96%), seguido por bloggers de moda e lifestyle (36,5%), orientados praticamente de forma profissional para partilhar suas opiniões sobre produtos e serviços.
A era dos micro-influencers
Em relação às decisões de compra, 1 em cada 3 (36,59%) dos entrevistados disse que comprou um produto depois de tê-lo visto recomendado por um influenciador. No entanto, quando compram, os espanhóis continuam a dar mais peso à opinião e conselhos de familiares e amigos (71%) do que aos próprios influenciadores (34,5%); o que indica que o peso das pessoas mais próximas continua a ter um papel muito importante no consumo de lares espanhóis.
De acordo com a pesquisa, navegar na Internet, falar no WhatsApp e usar as redes sociais são as três atividades mais frequentes durante o tempo livre. Como mostrado no estudo, o consumo online já não está vinculado à geração dos Millennials e à atual geração Z, por ser uma atividade que transcende critérios demográficos como a própria idade. Os usuários da Internet na Espanha respondem por 93% da população, chegando a 43 milhões e onde a brecha digital se estreita cada vez mais.
Com base nisso, os consumidores usam a Internet e as redes sociais como as principais fontes para acompanhar os seus tópicos favoritos; ao mesmo tempo em que as marcas, por sua vez, tentam criar sua própria personalidade através da qual interagem diretamente com 57% dos espanhóis, que, segundo o estudo, afirmam seguir suas marcas preferidas nas redes sociais.
Embora o atual
campo de batalha por parte das marcas seja o de melhorar a interação com os
usuários, a fim de gerar um maior envolvimento, a verdade é que a maioria (67%)
segue as marcas para se manterem atualizadas sobre descontos e promoções,
deixando para trás 55% que também afirmam seguir as marcas para interagir e
trocar pontos de vista com a própria marca. De facto, 53,5% dos espanhóis
afirmam que o seu nível de confiança numa marca não é alterado porque tem ou
não um perfil na rede social, mais dos que os 39,65% que dizem que isso gera
mais confiança.
Viagens, o tema mais seguido nas redes sociais
Não há dúvida de que os consumidores passam o dia em frente ao ecrã. Seja através de telemóvel ou computador, na Espanha uma média de 5 horas e 18 minutos é usada para conexão à Internet; dos quais 1 hora e 39 minutos são dedicados a redes sociais, conversando, assistindo a vídeos ou simplesmente vendo a atividade dos contactos. Viagem é a questão que engloba mais seguidores nas redes, de acordo com 66,1% dos entrevistados, juntamente com a tecnologia (62%). De notar que, em relação a outros tópicos, como cultura ou desporto, os espanhóis também usam as redes sociais para se informarem e interagirem com temas relacionados com a saúde, o terceiro tema mais seguido, por 59,4% dos entrevistados.
Coincidindo com a publicação dos resultados da pesquisa da MARCO, Didier Lagae, CEO e fundador da empresa, comentou: “Aqui na MARCO evoluímos nas nossas estratégias 360º durante os últimos 18 anos, conscientes de como a compreensão do comportamento online é uma das principais chaves para alcançar o sucesso em qualquer campanha. Com o fim de dar mais detalhes e perceber melhor como as fronteiras da comunicação se dissipam cada vez mais, em um contexto de mudanças contínuas, apresentamos o nosso primeiro estudo interno sobre a relação dos espanhóis com marcas e media na Internet”.
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