MARCO, a agência de comunicação internacional com sede em Espanha, está, pela primeira vez, de greve nos seus quase 18 anos. Este feito dá-se por conta da Greve Mundial pelo Clima, convocada em Espanha para esta sexta-feira, 27 de setembro, a causa da emergência climática que nós enfrentamos e da necessidade de exigir aos governos medidas reais para travá-la.
A greve está respaldada por um amplo movimento mundial, que iniciou os seus protestos no dia 20 de setembro em vários pontos do planeta, e que estão estendidas até o próximo dia 27, onde se concluirá com diferentes mobilizações e atividades programadas. No centro da Greve, que está a ser celebrada em Nova Iorque desde sábado, 21 de setembro, a hoje – 23 de setembro – a Conferência de “Climate Action Summit 2019”. Durante o encontro, está a ser discutido o grave problema de alteração climática, das suas consequências e dos passos a seguir para conseguir combater o aumento das temperaturas e parar as mudanças climáticas.
Neste encontro, participam os principais líderes da União Europeia e Índia, assim como a Rússia e China, ainda que não estejam presentes os seus presidentes. Por outro lado, os Estados Unidos e os Brasil não participarão, pois mantêm as suas posições céticas frente à mudança climática, mesmo com todas as provas científicas que a respalda. Durante essa nomeação organizada pela ONU, critica-se muito a falta de compromisso e de atuação por parte de todos os governos para mitigar o problema. Esse é um dos problemas mais importantes e somos as pessoas de todo o mundo que precisamos nos mobilizar e demonstrar aos governos a nossa preocupação pela situação e nossa motivação para mudar. Temos até dezembro de 2020 para que os governos coloquem na mesa suas políticas para combater as mudanças climáticas e conseguir cumprir com os objetivos acordados no Acordo de Paris. Por isso, estes 15 meses são decisivos para salvar o planeta e está nas nossas mãos exigir aos políticos um plano de rota real antes das eleições gerais programadas para o 10 de novembro, de onde será elegido o governo que tenha a chave de mudanças em suas mãos.
Por isso, a MARCO faz uma chamada à ação, parando esta sexta-feira e insistindo a todos os coletivos a levantar a voz para defender “o único planeta que temos e que as nossas próximas gerações herdarão”, como aponta o líder climático Didier Lagae, CEO e fundador da MARCO, em nome da agência.
“Precisamos urgentemente de nos afastar desta geração impulsionada por energia de combustíveis fósseis para energias renováveis. De outra forma, não teremos futuro para os nossos filhos, as cidades costeiras ficarão debaixo de água e desaparecerão, continuaremos a ver mais inundações, secas e incêndios florestais, as empresas fecharão os seus negócios e a economia colapsará e haverá uma grande migração de pessoas que não têm acesso à água potável e alimentos. É realmente urgente estabelecer medidas para cumprir com os objetivos do Acordo de Paris e deter a mudança climática, já que estamos chegando a um ponto sem retorno no aquecimento global. A menos que nos unemos à Greta Thunberg, The Climate Reality Project, Greenpeace, WWF ou Ecologistas em Ação, entre outras muitas entidades, não teremos voz suficiente para pressionar nosso governo e nossos políticos para que tomem as decisões corretas”
Através da sua adesão à Greve em nível global, nos 10 escritórios em quatro continentes, MARCO chama a todos seus clientes, sócios, jornalistas e influencers, fornecedores, meios de comunicação, ao seus próprios colaboradores e empresas em geral, que se expressem e sejam escutados.
Estão a ser organizadas inúmeras manifestações programadas para esta sexta-feira dia 27, em capitais de todo o planeta, incluindo Madrid e também Lisboa, a partir das 15h na estação de Cais do Sodré e no Rossio. Como disse Álvaro Rodríguez, coordenador-geral do The Climate Reality Project na Espanha, “podemos seguir debatendo sobre a Crise Climática, mas estamos já a entrar num período de consequências”. Una-se à MARCO e façamo-nos escutar todos juntos. Tenham certeza de que entendam o que queremos!
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